terça-feira, 30 de outubro de 2012

RELACIONAMENTO COM DEUS: Uma Entrega Diária


Faz tempo que não venho pra esse computador!  Pra falar a verdade, nem pra ler meus emails!!  Tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, que priorizei algumas, deixei outras de lado, e meu blog... ah meu blog... ficou pra trás!
O corre-corre e os problemas que aparecem diariamente em nossas vidas fazem isso conosco.  Mas fazem mais ainda: nos fazem esquecer o que devemos realmente priorizar! Sabe quando temos tanta coisa pra fazer, tantas decisões importantes a tomar, tantas atividades a cumprir, que esquecemos até mesmo de orar? Pois isso aconteceu comigo.  Eu esqueci que, quanto mais coisas tenho a fazer, mais preciso entrega-las ao Senhor.  Se meu dia vai ser super atarefado, preciso logo de manhã entregar meu dia ao Senhor, pedir a Ele que me conduza, que tome conta dos meus caminhos, de minhas decisões, que me guarde, que me acompanhe. Mas por mais que eu soubesse disso, eu me esqueci. Já acordava correndo, pra conseguir “dar conta” de tudo que o dia me preparava.
A Bíblia nos diz em Provérbios 3:6 “Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” Esse versículo descreve uma parceria de mão dupla entre nós e Deus: Nossa parte é fazer cessar nossa própria atuação e admitir unicamente a ação divina.  A parte de Deus é dirigir nossos caminhos.  Como bem disse o escritor devocional do século 19, Andrew Murray:
Deus está pronto a assumir total responsabilidade pela vida entregue a Ele.”
Eu vou grifar a parte “entregue a Ele”, pra eu não confundir e pensar que Deus está pronto a assumir total responsabilidade pela vida vivida na força do meu braço, na minha própria sabedoria, nas minhas mega-estratégias e planos de futuro, etc.
Preciso parar de agir para que Deus aja! Quando eu faço a minha parte (Entrega), Deus assume e faz a parte d’Ele: Ele dirige meus caminhos!  Deus é fiel à Sua promessa: “...os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra dizendo: Este é o caminho, andai por ele.  (Isaías 30:21)
Quando eu leio Salmos 42:1-2 “Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por Ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando poderei entrar para apresentar-me a Deus?” meu coração pulsa por um comprometimento maior com a oração! Quero assumir esse novo compromisso: ORAR!
Li os tópicos abaixo num livro de Elizabeth George, chamado Uma mulher segundo o coração de Deus, e gostaria de compartilhar.  Inúmeras bênçãos surgem através da oração:
  v Uma relação mais profunda com Deus
  o   A oração aumenta a fé
  o   A oração provê um lugar para descarregar fardos
  o   A oração nos ensina que Deus está sempre perto
  o   A oração nos treina a não entrar em pânico
  o   A oração muda vidas
  v Maior pureza
  v Confiança em tomar decisões
  v Relacionamentos aperfeiçoados
  v Satisfação
  v Confiança que vem de Deus
  v Ministério
           
Pensa: Não era mesmo tudo o que eu estava precisando??? 
Assim, meu desafio hoje é: fazer uma Consagração Diária, colocando tudo no altar de Deus!  Tudo aquilo que sou, que tenho, agora, sempre, diariamente, para que Ele faça o que Ele deseja!  Quero ainda falar como Elizabeth George:
Senti meu coração como que alçar vôo quando me uni a Deus no vital ministério da oração!
Vamos?

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Pintando uma obra de arte: FAMÍLIA


Hoje acordei meio gripada… Ou cheia de alergia… Ou desanimada por causa da TPM... Ou as três coisas juntas e misturadas... Não sei ao certo... O que sei é que senti um grande alívio ao perceber que depois que eu arrumasse os meninos, servisse o café da manhã e os colocasse no Transporte Escolar, eu poderia voltar pra cama!!  É isso mesmo!! Voltar pra cama sem ter que dar nenhum telefonema explicando que eu estava doente, e que não poderia ir trabalhar. Voltar pra cama sem ter a consciência pesada de que estaria faltando trabalho, atrasando conteúdo, atrapalhando o “bom andamento” da escola...  E foi exatamente isso que fiz... Tomei um Alegra D, pinguei umas gotas de Hidrocin no nariz, coloquei um paninho nos olhos, desliguei o telefone e dormi.
Eu sei que o serviço de casa ficou todo lá pra eu fazer.  Eu sei que tenho almoço pra fazer, uma pia cheia, tenho brinquedos pra guardar, roupa pra lavar... Mas eu também sei que isso tudo pode esperar até que eu me sinta um pouco melhor. Afinal de contas sou eu que organizo meu tempo aqui, e se não der pra fazer agora, depois eu faço. É uma questão de prioridade, e a minha prioridade neste momento é DORMIR!!!!
Mas esse não é o único motivo que me faz feliz em lembrar que – este ano – não estou trabalhando.  Tenho muitos outros motivos pra me alegrar com o privilégio de estar em casa.  Este ano estou desfrutando bem mais do meu esposo e dos meus filhos.  Allan, Diogo e Otávio tem se tornado pessoas com as quais eu quero estar, pessoas com quem eu me divirto e brinco, pessoas que tem se tornado minha prioridade humana mais alta.
Nossa presença em casa é importante! Nenhuma quantia em dinheiro pode ser comparada ao valor de nossa presença em casa quando as crianças chegam da escola, quando nosso marido chega do trabalho, nas tardes que passamos juntos – Otávio, Diogo e eu – jogando cara a cara, Connect 4, indo pra pracinha, ou mesmo vendo TV e batendo papo.  Compartilhar do jantar com a família, ajudando as crianças a se prepararem pra dormir, levando-as para a cama, lendo para elas, orando com elas e beijando-as  para desejar-lhes boa noite.  Nada pode se comparar a isso!!
Sei que nosso papel não é nada fácil, e por muitas e muitas vezes não somos valorizadas nem mesmo dentro de nossas casas... É só alguém não encontrar alguma coisa que lá vem bomba!!!  Mas somos reconhecidas sim!  Pelo Pai!!  Ele sabe o valor de nossa renúncia!!  O Pai sabe que temos o privilégio de sermos esposas e mães, a desafiadora responsabilidade de sermos ajudadoras para nosso esposo e criar nossos filhos para Deus,  e a função materna de treinar e disciplinar nossos pequenos.
Edith Schaeffer nos fala em seu Livro “What’s a Family?” que “alguém tem de criar as recordações familiares e encarregar-se da tarefa maravilhosa de tornar a família uma obra de arte.  Alguém tem de ser o construtor do ninho e o decorador do seu interior.  Alguém tem de passar tempo orando e planejando surpresas.  Alguém deve dar valor à familia e lutar por ela, valor que convoca para uma carreira, valor ao trabalho árduo de ensinar a santidade a um filho, valor às implacáveis tarefas envolvidas na direção de uma casa”.  Continuamente, Edith Schaeffer escreve, nos mostrando que este Alguém é a esposa, a mãe e a dona-de-casa, e que, como tal, ela deve aceitar viver como uma doadora.  Este é o meu papel!!
Se Deus me chama para servir, que tal começar pela minha casa?  Afinal de contas, ninguém é responsável por cuidar da casa dos de Lima Dias (das pessoas e também do lugar) a não ser eu.  
Mas e agora?  Acha fácil?  Não, não é não....
Por isso tenho pesquisado tanto sobre estratégias de administração do tempo, técnicas domésticas, entre outras coisas!!!  Encontrei no livro “Uma Mulher Segundo o Coração de Deus” de Elizabeth George, 12 sugestões para administrar nosso tempo enquanto donas-de-casa.  Dá só uma olhada e me diz se você gosta:
1 – Planeje detalhadamente
2 – Lide com o hoje
3 – Valorize cada minuto
4 – Mantenha-se em atividade
5 – Desenvolva uma rotina
6 – Faça exercício e dieta
7 – Sempre se pergunte: “Posso fazer isso em menos tempo?”
8 – Use um cronômetro
9 – Execute primeiro a pior tarefa
10 – Leia sobre administração do tempo diariamente
11 – Aprenda a dizer Não
12 – Comece na noite anterior
·        Planeje o dia seguinte
·        Planeje a comida do dia seguinte
·        Escolha, disponha e prepare as roupas
·        Limpe a cozinha
·        Ponha a mesa para a próxima refeição
·        Descongele a carne que vai ser usada
·        Ponha perto da porta de saída as coisas que você precisará levar com você
São pequenos passos que trazem grandes resultados quando são dados para administrar o tempo e organizar a casa.  Uma vez iniciados encontro energia e entusiasmo para me manter em atividade.
Sei que cuidar do bom andamento de nossa casa é um grande desafio, mas podemos nos ajudar, e é pra isso que temos esse espaço!!  Então me diga:  Quais são suas dicas pra melhor desempenharmos nosso papel de ESPOSA, MÃE E DONA-DE CASA?

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Quando estamos cercadas pela preocupação e pelo questionamento.


Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou.
Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração,
nem tenham medo.  João 14:27

Hoje eu quero compartilhar com vocês um pouquinho do que aprendi lendo um livro de Joyce Meyer: “Se não fosse pela Graça de Deus”.
Ganhei esse livro da minha mãe e fiquei enrolando pra começar a lê-lo pelo menos 1 ano.  Não imaginava que seria tão bom, que traria tanto descanso ao que antes era preocupação, questionamento e frustração.
 Mas o que é preocupação?  De acordo com os dicionários preocupação significa atormentar-se com pensamentos perturbadores; sentir-se desconfortável e ansioso; ou atormentar-se com aborrecimentos, cuidados ou ansiedades.  Em geral é isso que temos em mente quando falamos em preocupação.
Também vamos falar de questionamento, e pra essa definição optei pela que encontrei no livro de Joyce Meyer.  Para ela, questionamento é o interminável revolver da mente em torno de uma situação, buscando conhecimento e entendimento.
Fala a verdade: Essa não é uma boa descrição do que acontece quando eu e você colocamos um problema na nossa mente? Quando alguma coisa está nos incomodando, não ficamos revolvendo-a em nossos pensamentos, procurando interminavelmente por algum tipo de resposta ou solução para ela?

“Embora a preocupação seja, quase sempre, inteiramente negativa e sem sentido porque jamais produz nada de bom, algumas vezes o questionamento pode parecer ser positivo e produtivo. Podemos sentir que resolvemos a situação. Podemos experimentar algum tipo de paz, porque pensamos que encontramos uma saída para lidar com o que quer que esteja nos aborrecendo. Essa é, em geral, uma falsa paz que não dura, porque estamos tentando resolver um problema dependendo do nosso próprio entendimento, ao invés de depender do Senhor.”
 

Você concorda com Joyce Meyer?  Eu confesso que algumas vezes concordo e outras discordo, ás vezes concordo, mas ajo de forma diferente, e por aí vou... Mas tenho aprendido a cada dia viver na dependência do Senhor, afinal, não foi pra isso que nos colocamos a Sua disposição?  Não é essa a nossa meta? Viver no Centro da Vontade de Deus?

Dependa do Senhor, não de si próprio: Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas.  Não seja sábio aos seus próprios olhos; tema o Senhor e evite o mal. Provérbios 3:5-7.

Lembre-se: Quando você tem um problema na sua vida com o qual não está sabendo lidar, o que você precisa não é mais cálculo e questionamento, mas mais Graça.  Se você não consegue enxergar a solução para o seu problema, então precisa que o Senhor faça isso pra você. Quanto mais se preocupar e questionar, mais se afligirá e revolverá o problema em sua mente, e será mais improvável que enxergue a solução para ele. Questionamento não produz paz.  Produz Confusão.
Claro, certos tipos de personalidade – como a minha – são mais questionadoras que outras.  Esses ‘questionadores’ gostam de se sentar e ruminar sobre seus problemas, tentando descobrir como lidar com eles.  Eu, com certeza, preciso parar de fazer isso.  Começo meu dia sentando-me com uma xícara de café e irmanando-me com meus problemas.  Será que estou tendo comunhão com meus problemas ou com o Senhor?

“Enquanto continuarmos tentando resolver nossos problemas, ficaremos mais e mais frustrados e confusos. A razão é porque estamos tentando operar sem a Graça de Deus – e isso jamais será bem-sucedido.”
 
Joyce ainda fala no livro que certa vez enquanto orava e pedia discernimento a Deus para resolver uma situação, o Senhor a disse: Joyce, você jamais terá discernimento enquanto não desistir do questionamento”.
Veja bem, o Senhor não disse “até que Eu a livre do seu questionamento”, ele disse “até que Você desista do seu questionamento.”
Se você está tentando resolver tudo na vida, deve perceber que isso é apenas um hábito, um mau hábito, que você deve quebrar.  Preocupação e questionamento não fazem nada exceto causar mais frustração e confusão.  Você não precisa preocupar-se nem questionar, precisa ficar em silêncio e ouvir. 

Você não atingirá qualquer progresso real em ouvir a Deus enquanto não lidar adequadamente com seu excessivo questionamento.”
 
 Que possamos entrar no descanso de Deus e começar ouvir Suas respostas!
 

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

“O Mundo Maravilhoso dos Meninos”


Olhe Amiga Mãe, agora é nossa vez!  Vamos conversar e tentar descobrir o que significa ser menino e como podemos nos relacionar melhor com eles.  Dessa vez conto (e dependo) de seus comentários.  Só assim chegaremos a um perfil melhor desenhado!
Fala sério!  Existem algumas tarefas que exigem mais do que habilidades necessárias a uma mãe no cumprimento de nossos deveres diários.  Temos que ser psicólogas residentes, médicas, teólogas, educadoras, enfermeiras, cozinheiras, motoristas, bombeiras e, ocasionalmente, policiais!  E mesmo tendo sucedido bem em cada uma dessas responsabilidades, pode ter certeza: Elas vão se repetir todas outras vez amanhã!
Se você não é mãe e está tentando compreender o mundo em que vivemos, queira me acompanhar numa visita pela manhã ao pediatra:

“Depois de ficar sentada 45 minutos com um garotinho irritado, febril, no colo, a mamãe e o bebê são finalmente recebidos no consultório.  O médico examina a criança doente e depois diz à mulher com expressão séria:
- É preciso que ele fique quieto durante quatro ou cinco dias.  Não deixe que coce a erupção.  Ele não pode cuspir o remédio, e você vai ter que ficar atenta às suas fezes. 
- Está bem Dr.! Mais alguma recomendação?
- Sim, mais uma.  Esta virose é altamente contagiosa.  Faça com que seus quatro outros filhos fiquem longe dele.  Volte dentro de uma semana.”

E sabe o que é mais surpreendente?  A maioria de nós conseguiria cumprir o recado e fazê-lo com amor e graça!  Apesar dessa dedicação porém, vamos admitir:  Educar meninos é um desafio especial!
Eu me lembro como era ser uma menininha enfeitada de babados e lacinhos, mas só tenho uma vaga ideia de como meus filhos sentem, pensam e se comportam.  Os meninos tendem a fazer bagunça, provocar os irmãos, correr pela casa e desafiar cada decisão e ordem que lhes damos.
Li uma vez um artigo do Dr. Tim Irwin que dizia que as mulheres que não cresceram com irmãos ficam no geral espantadas com os meninos – com a aparência, sons e cheiros que eles geram.  E eu concordo com ele! Muitas vezes eu não tenho ideia de como tratar com os meus!
O que eu procuro fazer (e isso pode ser uma sugestão) é ajudar meus meninos a liberar seu excesso de energia envolvendo-os em atividades onde lutas, risos, corridas, acrobacias e gritos sejam aceitáveis.  Taekwondo e Futebol são algumas possibilidades.  Também tento fazer com que suas mentes e mãos estejam sempre ocupadas.  Acredite: Deixá-los entediados gera ainda mais trabalho!
Há uma outra característica em nossos boys que aposto que você já notou: Eles quase não escutam a maior parte do tempo! Têm habilidade notável para ignorar tudo o que não lhes interessa!  Os homens também são assim.  Allan consegue ler um relatório do trabalho e não ouvir nada que está sendo dito a um metro de distância.
Os meninos tem essa mesma habilidade de nos ignorar.  Eles sinceramente não escutam as palavras que estão sendo despejadas em seus ouvidos.  Uma vez recebi um conselho que tem dado certo, e quero compartilhar: Toque fisicamente seu filho quando quiser obter sua atenção!  E assim eu faço!  Quando ele olha pra mim passo logo minhas mensagens em frases curtas!

           Então, apertem os cintos!  Temos bastante terreno interessante a cobrir!  E você, o que tem a dizer de seu menininho?

De volta à "VIDA NORMAL"



Há quanto tempo não escrevo no Blog! Senti falta!!
Mas os motivos que me distanciaram foram os melhores possíveis!
Ao mesmo tempo: Recebi a visita de meu pai (por 10 dias) e estava preparando a festinha de aniversário de meus meninos – Diogo e Otávio.
Não!  Eles não são gêmeos!  Kkkkkkkkk  Mas foram matematicamente planejados na planilha do Excel! Imaginem só!!  Dois partos normais, com 3 anos e 1 semana de diferença! Kkkkkkkkk  Se o parto fosse cesárea poderia ser no mesmo dia!!!!



Os preparativos da festa de aniversário foram muitos.  Resolvi fazer o máximo possível eu mesmo! Essas festinhas em cerimoniais são muito caras, então: Sem Chance!!  Escolhemos a lanchonete favorita deles, reservamos o segundo piso e mandamos ver! Acredite: Saiu ainda mais em conta do que fazer a festinha em nossa casa!!!  A decoração?  Eu mesmo me encarreguei disso.  Claro, com a ajuda de algumas amigas brincamos, inventamos e fizemos a festa!!!


Paralelo a tudo isso, meu pai estava nos visitando.  Faziam mais de 2 anos que não o víamos, os meninos estavam loucos de saudade!  Bem, todos nós estávamos! E como a carteira de motorista dele estava vencida e ele só tinha a Drive’s License de Massachusetts, tive a tarefa de ser sua motorista enquanto estava aqui.
 
(Photo by Diogo)

A partir daí você já consegue tirar suas conclusões: Dias extremamente ocupados, sem chance de entrar na Internet, nem pra ler meus e-mails!
Busy, Busy, Busy
But
Happy, Happy, Happy
Como foi maravilhoso organizar cada detalhe da festinha dos meninos, recortar cada adesivo, cada cupcake wrapper, fazer cada docinho!  Eles também amaram ver tudo acontecendo e tomando forma todos os dias em sua própria casa!
 
  

  

Como foi bom ter meu pai aqui por esses dias, e com isso ter a oportunidade de rever tios e primos, ir na casa de minhas avós, coisa que eu não fazia há muito tempo!
Motivos explicados, tenho certeza de que estou perdoada, não é mesmo?
 



terça-feira, 31 de julho de 2012

"...E ELES SE TORNARÃO UMA SÓ CARNE". Mas peraí: A sua carne ou a minha?


Em que Deus estava pensando quando projetou dois indivíduos únicos, que nunca seriam copiados, estranhamente maravilhosos, com as próprias visões, sonhos e objetivos, e depois disse a eles: “Agora vocês vão se tornar uma só carne”? E qual de nós dois nós devemos nos tornar? Ele deve se tornar como eu, ou eu devo me tornar como ele?  O que Deus está realmente nos pedindo para fazer e qual é o Seu propósito com tudo isso?
             A união de duas pessoas em um casamento harmonioso é um processo que leva tempo, e eu sou a primeira a admitir que fazer um relacionamento dar certo é difícil e por vezes até doloroso.  Muitos casais dependem do amor para manter o casamento de pé, mas o compromisso é a cola do casamento, e o amor é a recompensa por manterem a promessa de permanecer um ao lado do outro nos bons e maus momentos, na saúde e na doença, na pobreza e na riqueza.  O processo de manter essa promessa é o que faz o amor crescer entre os dois.
            A história de como Allan e eu nos encontramos é provavelmente parecida com a de muitos de vocês.  Nos conhecemos quando crianças, pré-adolescentes (quando essa fase ainda existia, kkkkkkk).  Participávamos ativamente de grupos de adolescentes da igreja, e por isso realizávamos congressos regionais e até estaduais (Vocês devem conhecer alguns: CONGA, PIABA, ABASE, etc.). Allan era o amigão de todos, engraçado, contador de piadas, adorava fazer imitações e era sempre o centro das atenções.  Eu era diferente, sempre a líder, ocupada com alguma reunião ou evento, não piscava o olho atenta pra saber se alguma coisa estava dando errado, mas adorava ir nesses congressos pra arrumar um namoradinho! Sempre fomos amigos, mas nunca nos imaginávamos juntos.  O tempo (e também faculdade, trabalho, compromissos...) cumpriu seu papel de nos afastar.  Nunca mais nos vimos.
            Os anos se passaram, Allan teve seus relacionamentos, e eu os meus; até que um dia, uma amiga me chamou pra ver a banda do namorado dela tocar em um evento (desses que nós participávamos, mas que a esta altura já havia se extinguido).  Esse evento era uma proposta de volta ao “Encontrão”, quando adolescentes evangélicos se reuniam no Clube Vitória – Parque Moscoso, para cantar, louvar e se encontrar.  Fazia tempo que eu não ouvia falar mais desses encontros... eles não existiam mais...
            Enfim, resolvi aceitar o convite de Erika pra relembrar nossos velhos encontros e fui.  encontrei Allan, que também foi com a expectativa de reviver o “Encontrão” que desta vez aconteceu em Itaparica, Vila Velha.
            Essas duas pessoas, tão diferentes, se encontram ali, em sua “volta ao passado”, e desde então nos encontramos todos os dias, até hoje.  Allan, sempre aquele brincalhão, mas comprometido com Deus, demorou pelo menos uns 6 encontros pra chegar um pouquinho mais perto de mim.  Para o primeiro beijo acontecer então, ele me pediu permissão!!  Acredita????
            Eu, o oposto dele, me divertia com aquela situação, e falava comigo mesmo: “Caramba! E eu que achava que o normal era beijar primeiro e depois perguntar ‘qual o seu nome’? 
            Allan viu em mim uma esposa, ele queria que tudo corresse de acordo com o que Deus tinha projetado.  Eu não conseguia ver aquele inicio de relacionamento como nada sério, ou com futuro promissor.  Futuro?  Claro que eu pensava em meu futuro:  Minha carreira, minhas produções, meu carro, meu apartamento, só pra mim, não dava pra encaixar ninguém nos meus planos naquele momento.  Mesmo assim, cerca de 1 ano depois: Nós nos casamos, e então a diversão começou.
            Allan diz que sempre gostou daquela “chama” original na minha personalidade.  Houve muitas vezes em que essa chama gerou discussões, mas com o passar dos anos, Deus transformou nós dois.  Eu costumava achar que Allan realmente se divertia com meus rompantes de temperamento.  Me lembro das vezes em que estávamos discutindo acaloradamente e Allan conseguia mudar minha atitude ao dizer com um sorriso: “Ei, mas aqui está a menina brava que eu tanto gosto – mantenha essa chama acesa!”
            Ambos concordamos que para o nosso casamento estar durando até hoje, foram necessárias muitas noites de oração e apoio de pessoas que nos amam e querem nos ver bem.  Allan sempre brincalhão e tranquilo, não me parecia estar comprometido como o cabeça do lar, o líder e provedor da casa.  Eu, o stress em pessoa, sempre tentei resolver tudo com a força do meu braço, ocupando assim o lugar de meu marido.  Se duas pessoas precisam se tornar uma só carne, como Deus costuma repetir na Sua Palavra, era óbvio que teríamos de fazer algumas mudanças.  Por muito tempo me parecia certo que Allan era a pessoa que precisava de correções.
            Allan queria que eu mudasse, e eu queria que ele mudasse.  Mas precisei chegar ao ponto em que finalmente compreendi que eu precisava fazer o que era certo, quer Allan mudasse ou não.  Ainda que ele jogasse videogame todo sábado, e comprasse coisas caras (que a meu ver eram absolutamente desnecessárias) pelo resto de sua vida, eu precisava agir corretamente independentemente do que ele fizesse.
            É impressionante como Deus transforma as coisas. As mesmas situações que costumavam gerar separação e conflitos entre nós ainda existem, mas elas não têm mais o efeito de divisão que tinham sobre nós.  Antes eu o importunava e estava furiosa o tempo todo, e ele havia aprendido a me ignorar.  Agora, estamos aprendendo a ser sinceros com os nossos sentimentos sem ameaçar a segurança um do outro.  Estamos aprendendo a encontrar o momento certo para confrontar um ao outro com os problemas que costumavam nos lançar em cantos opostos do ringue. Claro, ainda estamos aprendendo!
            Nem o marido nem a esposa estabelecem o padrão do que o outro deve se tornar. Só Cristo é o modelo ao qual devemos nos adaptar.  Atingir o objetivo de se tornar um com o outro é um processo diário, assim como se tornar semelhante a Cristo é uma trajetória de estudo que dura uma vida inteira.  É doloroso trabalhar em um relacionamento, mas é mais doloroso colher fracasso, dissensão e separação daqueles a quem amamos porque simplesmente os negligenciamos e plantamos sementes ruins. 
            O plano de Deus pra nós é restaurar o nosso relacionamento com Ele e, depois, o nosso relacionamento um com o outro.  Deus não mudou o nosso estilo individual ou a nossa forma de encarar a vida; Ele tem transformado o nosso coração para aceitarmos melhor um ao outro.  Ele tem nos ensinado a nos adaptar e a suprir as necessidades um do outro quando possível; Ele tem nos ensinado a cuidar um do outro como se estivéssemos cuidando de nós mesmos.
            Se todos nós pudéssemos praticar essa habilidade de aceitar e cuidar um do outro em casa, esses padrões de relacionamento poderiam se irradiar para a maneira como tratamos as pessoas no trabalho, no nosso bairro e no nosso mundo. Então, o mistério do relacionamento do qual Deus falou em Efésios 5:32 começaria a revelar seu segredo.

terça-feira, 24 de julho de 2012

COMEÇAR DE NOVO...



Muitas coisas nos preocupando... Saímos de um país que nos trazia prosperidade financeira, mas onde era difícil crescer enquanto família, ou espiritualmente.  Viemos para nossa casa original, onde nascemos e crescemos, onde cremos que podemos criar nossos filhos de forma mais unida, sem a pressão de termos que “colocá-los no mundo” assim que completarem 18 anos para que “cresçam”. 
Oramos.  Oramos muito ao sair daquele país, e entendemos que esta era a vontade de Deus pra nós.  Chegamos com o propósito de fazer diferente, de ter uma vida diferente da que tínhamos lá. E a vida real recomeça: encontramos emprego, reformamos nossa casa, procuramos escolas para os meninos, e aqui estamos, construindo nossa vida, nossa casa, nosso futuro. Lutamos e trabalhamos tanto, com tantas dificuldades e problemas financeiros que acabamos não tendo tempo para os meninos, um para o outro, e, principalmente, pra Deus.
Às vezes tenho a impressão de que ainda estamos vivendo uma vida americana, mesmo tendo voltado para o Brasil. O que será que está errado?
“Enough about myself”… Chega de falar de mim e vamos estudar um pouquinho a bíblia?
Hoje quero escrever sobre o livro de Ageu. É um livro pequeno, mas cheio de riquezas de detalhes e com uma mensagem de Deus tremenda.
Para aqueles que não sabem, o livro de Ageu fala basicamente da reconstrução do templo que havia sido destruído durante o tempo que o povo de Israel ficou exilado.
É um momento histórico muito delicado, pois eles estão voltando do exílio, de um lugar de prisão para a reconstrução de uma vida, de uma identidade, sem motivação nenhuma para viver. Quando esse povo volta para a sua cidade, eles começam a reconstruir não só as suas casas, não só suas identidades, mas o seu relacionamento com Deus.
Quando começam a reconstruir suas vidas, eles têm uma atitude totalmente contrária a de Davi. Davi, em todo o tempo, se preocupou primeiro com a casa de Deus. Em 2Samuel 7:2 vemos a preocupação de Davi em construir uma casa para Deus:
Disse o rei ao profeta Natã: Olha, eu moro em casa de cedros, e a arca de Deus se acha numa tenda. Disse Natã ao rei: Vai, faze tudo quanto está no teu coração, porque o SENHOR é contigo.
Depois vemos a construção desse esplendoroso templo no reinado de Salomão.
E o povo, no livro de Ageu, deixa a casa de Deus de lado e constroem para si tudo do bom e do melhor. Enquanto suas casas estavam lindas e perfeitas, o templo de Deus continuava destruído. Obvio, com uma desculpa: não é o tempo da casa de Deus ser restaurada! O povo dava desculpas para não fazer a vontade de Deus. Na verdade, aquele povo estava numa crise de identidade porque olhavam para a glória do templo construído por Salomão e viam que jamais conseguiram fazer para Deus um templo com aquela glória. Eles queriam fazer algo grande para Deus, mas a única coisa que Deus queria era que o coração deles estivessem primeiro n’Ele, mesmo que fosse para construir um pequeno templo sem toda aquela pompa e majestade. Deus não estava preocupado com o tamanho da casa, o tamanho da obra, mas queria ver no povo uma atitude de arrependimento e prioridade na vontade de Deus.
Precisamos parar de dar desculpa para cumprir a vontade de Deus, falo isso primeiro para mim. Dizemos que não é hora, que queremos fazer algo grande. Deus não pede algo grande. Deus diz o seguinte: “Faça uma coisa pequena, meu filho e, dessa coisa pequena, EU farei algo grande e não você!”
Chega uma hora em que o povo de Israel chora por causa da precariedade da obra e lembra a beleza e a majestade do templo de Salomão; no meio dessa tristeza, Deus em sua infinita misericórdia, visita seu povo e com muito amor fala: “façam o que vocês têm de fazer”! Eu sou o dono do ouro e da prata e “a glória dessa segunda casa será maior do que a primeira.”
Deus não despreza os pequenos começos, ele apenas pede que a Sua vontade seja feita. Pede para sermos simples, fazermos coisas pequenas sem nos preocupar com coisas grandiosas demais. Sem nos preocupar com o "grande". Isso é Ele quem faz.
Sabe por que Deus disse que a glória dessa casa seria maior que a primeira? Porque as bases daquele pequeno templo, aquele templo simples, foram as bases do mesmo templo que Jesus leu as escrituras. A glória daquele templo lindo e tremendo teve as suas bases edificadas e fundamentadas nesse pequeno templo de madeira feito em Ageu.
A minha vida e sua vida podem ser poderosas se a vivermos de forma simples. Se eu for fiel apenas no pouco que eu tenho.
Existem muito mais coisas para se falar desse livro. Deus não se esquece das suas promessas, Deus não se esquece de nós. Por mais que passe tempos e mais tempos. Ele cumpre. Sempre cumpre.
Estamos aqui Senhor, na terra onde o Senhor nos apontou.  Sei que por muitos momentos procuramos servir a nós mesmos, pensamos em nossa carreira, nosso bem-estar, nosso futuro, nos esquecendo de que é o Senhor quem provê.  Do Senhor é nosso futuro, e para o Senhor é que devemos trabalhar.  Toma nosso coração, e toda nossa alma, pois queremos viver só para Ti.  Sempre que respirarmos, e a cada dia quando acordarmos, faça a Tua vontade em nossas vidas.  Este é nosso desejo: Viver para Ti!
Eis me aqui. Envia-me.
Isaías 6:8