(Provérbios 14:1)
Pelo menos um dia na sua vida você já deve
ter passado por isto: Acordar e perceber que as coisas estão fora de
controle... ou pelo menos tomando o caminho de ida ao desastre! Então paramos
pra pensar, onde foi que deu errado? Antes de casar sonhamos com um lar
feliz. De mãos dadas com o amor de nossa
vida enfrentaríamos o mundo! Iniciaríamos uma família e seríamos pais
excepcionais. Criaríamos um lar
confortável e aconchegante, faríamos do jantar em família uma tradição e
teríamos festas memoráveis com familiares e amigos.
Quando
percebemos que algumas áreas importantes do nosso lar estão fora de controle,
tudo o que queremos é encontrar aquela dica mágica ou estratégia que trará
ordem à nossa casa, o mais rápido possível! Infelizmente, ou felizmente, essa fórmula infalível
não existe. Mas, pelo contrário, vamos
encontrar nosso caminho quando entendermos e abraçarmos nosso papel de
administradoras da família e suas prioridades.
Toda
casa precisa de um administrador da família – “uma pessoa que precisa fiscalizar os afazeres domésticos pela
perspectiva de um administrador executivo da organização mais importante do
mundo.” (Kathy
Peel). Administração familiar é dividir
responsabilidades, ajudando cada membro a encontrar seu próprio lugar e
encorajando cada um ao sucesso.
E
pensando nessa perspectiva doméstica, me lembrei de uma pergunta que já me
fizeram várias vezes, e penso que você também já teve que responde-la: “Você trabalha?”
Toda Mãe Trabalha
Apesar
dos progressos que tivemos nos últimos anos, a pergunta “Você trabalha?” ainda
contrange algumas mulheres. Aquelas que
não trabalham fora de casa geralmente titubeiam com essa pergunta, porque
trabalham o dia inteiro e seu trabalho nunca acaba. As que abriram mão de uma carreira
profissional para cuidar da família se veem não somente defendendo sua escolha,
mas também sofrendo uma piedade indesejada: “Como é triste pensar que você
desistiu de sua carreira...” Outras podem perguntar bem sérias: “Como você pôde
deixar seus estudos irem para o lixo?” Pessoas que fazem esse tipo de pergunta, em
minha opinião, nunca devem ter passado um dia com uma criança pequena,
curiosa. Crianças pequenas não são
pessoas por quem jogamos os estudos no lixo.
Criar
filhos e gerenciar uma casa são duas das mais exigentes e recompensadoras
tarefas. É um grande privilégio e uma
enorme responsabilidade com ramificações de longo alcance para nossa sociedade. Lí o seguinte, na Proclamação Presidencial
Americana de 1914:
“Considerando
que o serviço prestado pela mãe
norte-americana é a maior fonte de força e
admiração do
país; e que honramos a nós mesmos e às mães
norte-americanas
quando fazemos qualquer coisa para valorizar
o lar;
e que a mãe colabora bastante para o bom
governo e humanidade,
decretamos que no segundo domingo do mês de
maio será
comemorado o Dia das Mães.”
O que
acontece na nossa casa afeta o que nossos filhos são atualmente e continuará a
influenciá-los e aos filhos deles quando formos embora. Ao passarmos tempo com nossos filhos - encorajando-os à mesa no café da manhã
antes da escola, ouvindo-os no carro no caminho para a natação ou futebol, sobre os desafios que estão vivendo, e orando
com eles antes de dormir – estamos ensinando-os quem são e preparando-os para o
que se tornarão.
Esse é
um trabalho de valor – não importa quantos outros empregos de tempo parcial ou
integral você tenha, ou se é paga em beijinhos melados ou ações da empresa – e não
pode ser simplificado, pelo amor de nossos filhos e do mundo. Não me leve a mal. Não estou defendendo a ideia de que toda
mulher que trabalha fora deve deixar seu emprego e ficar em casa. Minha lista de “melhores mães” inclui
empresárias, executivas, pedagogas, professoras, assim como mulheres que
escolheram a administração da família como sua única carreira de tempo
integral. Todas essas mulheres tem suas
vidas equilibradas e suas famílias têm prioridade sobre suas carreiras. Também conheço mães em tempo integral que não
levam sua missão a sério. Desperdiçam tempo,
vivem infelizes com a vida, sofrem de baixa auto-estima e permanecem
insatisfeitas a maior parte do tempo (posição muito ruim, não importa no que se
trabalha).
Administração
familiar é trabalho sério! Criar filhos
não é só um privilégio, mas também uma responsabilidade que precisamos levar
tão a sério quanto uma carreira, porque o sucesso no lar é o que realmente
importa.
“Ser
feliz em casa é o resultado final de toda a ambição,
o fim que toda a empresa e trabalho almeja.”
- Samuel Johnson
Quando
entendemos perfeitamente o nosso papel e levamos esse trabalho a sério, a
qualidade de nosso lar melhora. Estamos
na estrada para, como Samuel Johson declarou, “o resultado final de toda a
ambição”. Peça a Deus para lhe dar
coragem, força, amor e moderação para ser a melhor administradora da família
que você puder. Eu vou fazer isso. E você?
“Porque Deus não nos deu o espírito de temor,
mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário