quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Pensando sobre o meu Papel



 Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos.”
(
Provérbios 14:1)

Pelo menos um dia na sua vida você já deve ter passado por isto: Acordar e perceber que as coisas estão fora de controle... ou pelo menos tomando o caminho de ida ao desastre! Então paramos pra pensar, onde foi que deu errado? Antes de casar sonhamos com um lar feliz.  De mãos dadas com o amor de nossa vida enfrentaríamos o mundo! Iniciaríamos uma família e seríamos pais excepcionais.  Criaríamos um lar confortável e aconchegante, faríamos do jantar em família uma tradição e teríamos festas memoráveis com familiares e amigos.

            Quando percebemos que algumas áreas importantes do nosso lar estão fora de controle, tudo o que queremos é encontrar aquela dica mágica ou estratégia que trará ordem à nossa casa, o mais rápido possível!   Infelizmente, ou felizmente, essa fórmula infalível não existe.  Mas, pelo contrário, vamos encontrar nosso caminho quando entendermos e abraçarmos nosso papel de administradoras da família e suas prioridades.

            Toda casa precisa de um administrador da família – “uma pessoa que precisa fiscalizar os afazeres domésticos pela perspectiva de um administrador executivo da organização mais importante do mundo.” (Kathy Peel).  Administração familiar é dividir responsabilidades, ajudando cada membro a encontrar seu próprio lugar e encorajando cada um ao sucesso. 

            E pensando nessa perspectiva doméstica, me lembrei de uma pergunta que já me fizeram várias vezes, e penso que você também já teve que responde-la:  “Você trabalha?” 

Toda Mãe Trabalha
            Apesar dos progressos que tivemos nos últimos anos, a pergunta “Você trabalha?” ainda contrange algumas mulheres.  Aquelas que não trabalham fora de casa geralmente titubeiam com essa pergunta, porque trabalham o dia inteiro e seu trabalho nunca acaba.  As que abriram mão de uma carreira profissional para cuidar da família se veem não somente defendendo sua escolha, mas também sofrendo uma piedade indesejada: “Como é triste pensar que você desistiu de sua carreira...” Outras podem perguntar bem sérias: “Como você pôde deixar seus estudos irem para o lixo?”  Pessoas que fazem esse tipo de pergunta, em minha opinião, nunca devem ter passado um dia com uma criança pequena, curiosa.  Crianças pequenas não são pessoas por quem jogamos os estudos no lixo.

            Criar filhos e gerenciar uma casa são duas das mais exigentes e recompensadoras tarefas.  É um grande privilégio e uma enorme responsabilidade com ramificações de longo alcance para nossa sociedade.  Lí o seguinte, na Proclamação Presidencial Americana de 1914:
Considerando que o serviço prestado pela mãe

norte-americana é a maior fonte de força e admiração do

país; e que honramos a nós mesmos e às mães norte-americanas

quando fazemos qualquer coisa para valorizar o lar;

e que a mãe colabora bastante para o bom governo e humanidade,

decretamos que no segundo domingo do mês de maio será

comemorado o Dia das Mães.

            O que acontece na nossa casa afeta o que nossos filhos são atualmente e continuará a influenciá-los e aos filhos deles quando formos embora.  Ao passarmos tempo com nossos filhos  - encorajando-os à mesa no café da manhã antes da escola, ouvindo-os no carro no caminho para a natação ou futebol,  sobre os desafios que estão vivendo, e orando com eles antes de dormir – estamos ensinando-os quem são e preparando-os para o que se tornarão. 

            Esse é um trabalho de valor – não importa quantos outros empregos de tempo parcial ou integral você tenha, ou se é paga em beijinhos melados ou ações da empresa – e não pode ser simplificado, pelo amor de nossos filhos e do mundo.  Não me leve a mal.  Não estou defendendo a ideia de que toda mulher que trabalha fora deve deixar seu emprego e ficar em casa.  Minha lista de “melhores mães” inclui empresárias, executivas, pedagogas, professoras, assim como mulheres que escolheram a administração da família como sua única carreira de tempo integral.  Todas essas mulheres tem suas vidas equilibradas e suas famílias têm prioridade sobre suas carreiras.  Também conheço mães em tempo integral que não levam sua missão a sério.  Desperdiçam tempo, vivem infelizes com a vida, sofrem de baixa auto-estima e permanecem insatisfeitas a maior parte do tempo (posição muito ruim, não importa no que se trabalha).

            Administração familiar é trabalho sério!  Criar filhos não é só um privilégio, mas também uma responsabilidade que precisamos levar tão a sério quanto uma carreira, porque o sucesso no lar é o que realmente importa. 

Ser feliz em casa é o resultado final de toda a ambição,

o fim que toda a empresa e trabalho almeja.

- Samuel Johnson

            Quando entendemos perfeitamente o nosso papel e levamos esse trabalho a sério, a qualidade de nosso lar melhora.  Estamos na estrada para, como Samuel Johson declarou, “o resultado final de toda a ambição”.  Peça a Deus para lhe dar coragem, força, amor e moderação para ser a melhor administradora da família que você puder.  Eu vou fazer isso.  E você?

Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.” 

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